Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00050120, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285834

ABSTRACT

Resumo Estudo de tendência temporal com o objetivo de avaliar as desigualdades no tabagismo e no consumo abusivo de álcool, considerando a escolaridade como proxy de nível socioeconômico, de acordo com sexo e regiões brasileiras. Foram utilizados dados do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) coletados entre 2006 e 2017. Os desfechos foram o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e o fumo. As desigualdades foram avaliadas com base na escolaridade, com dupla estratificação por sexo e regiões brasileiras. Para avaliar a tendência das prevalências dos desfechos e suas desigualdades foi usada a regressão linear ponderada pelos quadrados mínimos da variância. A prevalência de consumo abusivo de álcool aumentou em mulheres, de 7,8% (2006) para 12,2% (2017), e foi maior sempre entre os mais escolarizados. A prevalência de tabagismo diminuiu para homens e mulheres e foi maior sempre entre os menos escolarizados. A desigualdade no consumo de álcool entre os grupos de escolaridade parece ter aumentado ao longo do tempo, com maior magnitude entre as mulheres, mas a desigualdade no tabagismo parece estar diminuindo. Em algumas regiões do país, as medidas de desigualdade sugerem estabilidade e em outras um aumento da desigualdade para o consumo de álcool (Sudeste, Sul e Centro-oeste, entre as mulheres) e diminuição para o tabagismo (todas as regiões, exceto Sudeste, entre os homens; Nordeste e Centro-oeste, entre as mulheres). Apesar dos avanços na redução do tabagismo, as desigualdades na escolaridade persistem e estão presentes também em relação ao álcool. Os desfechos têm comportamentos opostos, portanto, estratégias devem ser focadas em cada um dos problemas, a fim de reduzir as desigualdades existentes.


Abstract: This was a time trend study aimed at assessing inequalities in smoking and abusive alcohol consumption, considering schooling as a proxy for socioeconomic status, according to sex and region of Brazil. The study used data from the Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Comunicable Diseases Through Telephone Interview (Vigitel) survey collected from 2006 to 2017. The outcomes were abusive alcohol consumption and smoking. The inequalities were assessed based on schooling, with double stratification by sex and major geographic region. Weighted linear least squares regression was used to assess the trend in prevalence of outcomes and their inequalities. Prevalence of abusive alcohol consumption increased in women, from 7.8% in 2006 to 12.2% in 2017 and was consistently higher among individuals with more schooling. Prevalence of smoking decreased in both men and women and was consistently higher among those with less schooling. Inequality in alcohol consumption between schooling groups appears to have increased over time, higher in women, but inequality in smoking appears to have decreased. In some regions of Brazil, the measures of inequality suggest stability and in others an increase in inequality in alcohol consumption (Southeast, South, and Central regions in women) and a decrease in smoking (all regions except the Southeast in men; Northeast and Central in women). Despite the strides in smoking reduction, inequalities persist in schooling and are also present in alcohol consumption. The outcomes show opposite trends, so strategies should focus on each of the problems in order to reduce existing inequalities.


Resumen: Estudio de tendencia temporal, con el objetivo de evaluar las desigualdades en el tabaquismo y consumo abusivo de alcohol, considerando la escolaridad como proxy de nivel socioeconómico, de acuerdo con el sexo y regiones brasileñas. Se utilizaron datos de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel), recogidos entre 2006 y 2017. Los resultados fueron el consumo abusivo de bebidas alcohólicas y tabaco. Las desigualdades se evaluaron a partir de la escolaridad, con doble estratificación por sexo y regiones brasileñas. Para evaluar la tendencia de las prevalencias de los resultados y sus desigualdades se utilizó la regresión lineal por mínimos cuadrados ponderados de la variancia. La prevalencia de consumo abusivo de alcohol aumentó en mujeres de 7,8% (2006) a 12,2% (2017) y fue siempre mayor entre los más escolarizados. La prevalencia de tabaquismo disminuyó en hombres y mujeres, y siempre fue mayor entre los menos escolarizados. La desigualdad en el consumo de alcohol entre los grupos de escolaridad parece que ha aumentado a lo largo del tiempo, con mayor magnitud entre las mujeres, pero la desigualdad en el tabaquismo parece estar disminuyendo. En algunas regiones del país, las medidas de desigualdad sugieren estabilidad y en otras un aumento de la desigualdad en el consumo de alcohol (Sudeste, Sur y Centro-oeste, entre las mujeres) y disminución en el tabaquismo (todas las regiones, excepto la Sudeste, entre los hombres; Nordeste y Centro-oeste, entre las mujeres). A pesar de los avances en la reducción del tabaquismo, las desigualdades en la escolaridad persisten y están presentes también en relación con el alcohol. Los resultados tienen comportamientos opuestos, por lo tanto, las estrategias deben centrarse en cada uno de los problemas, a fin de reducir las desigualdades existentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Telephone , Smoking/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Alcohol Drinking/epidemiology , Prevalence , Educational Status
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 41(5): 433-436, Sept.-Oct. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1039109

ABSTRACT

Objective: To evaluate the association between social and health contextual variables, and between major depressive episodes (MDE) and suicidal thoughts in Brazilian adults. Methods: This population-based cross-sectional study used data from the 2013 National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde). The Patient Health Questionnaire was used to evaluate the presence of MDE and suicidal thoughts. We used number of Family Health Strategy teams (FHS) per 20,000 state population, number of Psychosocial Care Centers (Centros de Atenção Psicossocial [CAPS]) per 1,000 state population, gross domestic product (GDP), and Gini index for each Brazilian state as contextual variables. Multilevel logistic regression models were used to calculate OR and the intraclass correlation coefficient (ICC). Results: Prevalence of MDE and suicidal thoughts was 4.1% (95%CI 3.8-4.4) and 3.8% (95%CI 3.5-4.1), respectively. Multilevel regression models showed an ICC of 1.1% for MDE (95%CI 0.5-2.3) and 1.3% for suicidal thoughts (95%CI 0.6-2.6). Neither GDP, Gini, FHS, or CAPS showed evidence of association with the outcomes. Conclusions: In general, contextual variables, within each Brazilian state, do not seem to affect the prevalence of MDE and suicidal thoughts.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Depressive Disorder, Major/etiology , Depressive Disorder, Major/epidemiology , Suicidal Ideation , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Logistic Models , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Health Surveys , Sex Distribution , Age Distribution , Multilevel Analysis , Middle Aged
3.
Pediatr. mod ; 50(12)dez. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-743621

ABSTRACT

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de saúde bucal e hábitos de higiene bucal em crianças hospitalizadas. Métodos: Estudo do tipo transversal, realizado com crianças de 0 a 12 anos internadas na Unidade Pediátrica de um hospital de ensino do Sul do Brasil, no período de maio a novembro de 2012. A coleta de variáveis comportamentais (hábitos de higiene oral), socioeconômicas (renda familiar e escolaridade materna) e demográficas (idade e gênero da criança) foi realizada através de entrevista com as mães. As crianças foram examinadas para avaliação dos níveis de saúde bucal, incluindo índice de cárie e placa. Foram realizadas análise descritiva, teste Quiquadrado e exato de Fisher (p <0,05). Resultados: Das 63 crianças examinadas, 35 apresentavam pelo menos um dente em boca. Destas, 7 crianças (20%) apresentavam cárie dentária (ceod/ CPOD>0) e 22 (62,8%) tinham placa dentária visível. O hábito de higiene bucal foi relatado por 33 mães e 42 mães não haviam levado itens de higiene bucal para a criança. Análises bivariadas indicaram que as variáveis associadas com os hábitos de higiene bucal foram a idade da criança e o tipo de dentição (p <0,05). Conclusão: Constatou-se que os cuidados com a saúde bucal têm baixa prioridade durante a hospitalização da criança. Os resultados destacam a importância de promover saúde bucal e orientação preventiva para crianças hospitalizadas, pois agravos na saúde bucal podem conduzir a tratamentos mais complexos e prolongar o período de internação hospitalar.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL